Uma análise de Guilherme de Almeida

Entre o Parnaso e o Moderno: Os haicais de Guilherme de Almeida
Carlos Alberto Bittar Filho

Ensaio sobre os haicais de Guilherme de Almeida. Inclui 56 haicais de Guilherme de Almeida. Prefácio do autor. Contém bibliografia. Contém bio-bibliografia do autor. São Paulo, Haikai Editora, 2020, 50 páginas, 14cm x 21cm. ISBN 978-65-86334-47-0. Contato: haikaieditora.com.br.

Da contracapa: “Ao longo da obra, o leitor poderá apreciar a beleza e a delicadeza dos versos guilherminos, os quais, tomando como ponto de partida as temáticas da natureza, acabam por ultrapassá-las, criando uma estética que mescla os elementos da Modernidade com a forma ainda parnasiana. A obra de Guilherme de Almeida em haicai merece ser hoje reapreciada e considerada como um dos pontos altos de nossa arte literária.”

Amostra:

“Guilherme de Almeida, para mim, foi um modernista de alma parnasiana. Apesar de seu engajamento no movimento modernista e de sua ativa participação na famosa ‘Semana de Arte Moderna’, em 1922, ele jamais logrou libertar-se da influência do Parnaso. Aqui cabe um paralelo com outro grande nome do Modernismo. Diferentemente de Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, inicialmente parnasiano, vai, a pouco e pouco, livrando-se do espartilho estético do Parnasianismo, tornando-se plenamente realizado como poeta modernista.”